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Todo ano, quando o período das chuvas começa a dar lugar à estiagem, o cenário no pasto muda — e muda rápido. Essa transição entre águas e seca é um ponto de virada na pecuária de corte e leite, principalmente para quem depende do pasto como base da alimentação dos animais.
À primeira vista, o capim ainda parece verdinho, volumoso e abundante. Mas por dentro, sua qualidade nutricional já começou a cair. Alguns capins já passaram pela fase reprodutiva e outros ainda estão “sementiando”, ou seja, passam a concentrar seus nutrientes na produção de sementes em vez de folhas novas — e isso afeta diretamente o valor nutritivo da forragem.
Nesse momento, independente do tipo de manejo, o capim começa a apresentar:
- Menor teor de proteína e carboidratos de fácil digestão;
- Aumento na quantidade de fibras, especialmente daquelas menos digestíveis;
- Queda na digestibilidade e no aproveitamento dos nutrientes.
Ou seja, na seca, o boi até come, mas aproveita menos o pasto. O rúmen não trabalha de forma eficiente, o consumo de matéria seca diminui, e o desempenho do animal começa a cair — o que impacta diretamente no ganho de peso e na produtividade da fazenda.
Entender o capim é o primeiro passo. Agir é o segundo.
É comum pensar que o pasto ainda está “segurando” o rebanho, porque visualmente ainda tem forragem disponível. Mas, nutricionalmente, ele já não entrega o que o animal precisa.Para manter a performance do rebanho nessa fase, é fundamental ajustar a dieta com suplementos proteicos estratégicos, formulados especialmente para esse período de transição.
A aposta mais certeira é utilizar suplementos com maior teor de proteína pois assim é possivel melhorar a digestibilidade das fibras do capim seco; aumentar o consumo de matéria seca total; favorecer a taxa de passagem, ou seja, o alimento é processado mais rapidamente; e impulsiona o ganho de peso, mesmo com a queda na qualidade do pasto.
Exemplo prático: proteína no cocho, resultado na balança!
Um pecuarista de Mato Grosso recebeu uma visita técnica do Supervisor da Rico Nutrição Animal , logo no início da transição águas-seca (abril/ maio). Na visita observou-se que as chuvas frequentes ajudaram na boa formação de pasto, porém na região o período chuvoso já começou a diminuir. Andando pelo pasto observou-se que a fazenda tinha alguns lotes de vacas magras que tinham desmamado os bezerros nesse período, além disso, observou-se alguns lotes de animais “sobreanos” (machos e fêmeas) que estavam sendo recriados e algumas novilhas que estavam vazias e que pesaram em média 12,5@.
Em conversa na sede o pecuarista disse que precisava de um pouco de dinheiro para fluxo de caixa e que gostaria de ganhos melhores na seca, pois o ano passado os animais perderam peso nesse período.
A indicação foi:
- Fornecer o Ricofós Potencializado (0,5%/PV/dia) para as novilhas vazias com 12,5@ para engorda e abate.
- Utilizar o Ricofós Proteico 20PR (0,1%/PV/dia) para as vacas magras que desmamaram os bezerros e monitorar a condição corporal mensalmente.
- Fornecer o Ricofós proteico 20PR (0,1%/PV/dia) para os bezerros desmamados e os animais que estão sendo recriados.
Mesmo com o capim já passado e perdendo qualidade, os animais:
-Tiveram maior ganho médio diário (GMD), mesmo sem chuvas regulares;
- As novilhas de 12,5@ serão abatidas antes da seca;
- Apresentaram melhora visível no escore corporal em 30 dias;
- Entrarão na seca embalados e ganhando peso;
- Apresentaram mais saúde e mais desempenho.
Esse é o tipo de retorno que mostra como uma nutrição bem planejada pode mudar o jogo, mesmo na seca.
É importante entender que nem todo proteico resolve. A proteína tem que ser na medida certa.
Muitos produtores até fornecem um proteico nesse período, mas erram escolhendo suplementos com teor de proteína abaixo do necessário, principalmente na concentração de uréia. A consequência? Gasto de dinheiro sem resultado no animal.
Fique atento: o suplemento precisa ter alta concentração de proteína para realmente compensar a queda do pasto e estimular o funcionamento do rúmen. Só assim o animal consegue aproveitar melhor o que consome, converter em ganho de peso e manter desempenho mesmo nos meses secos.
A seca não precisa ser a desculpa para o prejuízo na sua fazenda.
A transição entre águas e seca exige ação rápida e estratégica. O capim muda, o ambiente muda — e a nutrição também precisa mudar. Antecipar-se com o suplemento certo é garantir que o rebanho continue produzindo, mesmo quando o pasto perde qualidade é um dos segredos para passar bem pela seca.
Com proteína na medida certa, o pasto rende mais, o boi engorda e a fazenda continua girando — faça sol ou faça seca.
Conte com a Rico para atravessar a seca com produtividade
Na Rico Nutrição Animal, desenvolvemos soluções específicas para cada fase do ano, respeitando as necessidades do rebanho e as condições do pasto.
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